segunda-feira, 14 de julho de 2014

Estar fora é saudável...

Estar fora do País ajuda a arejar a cabeça. Não se é bombardeado pelas guerras de manjerona entre dois irmãos gémeos do PS, embora zangados um com o outro e queiram a todo o custo fazerem acreditar os incautos que são diferentes no essencial. Não se ouvem em directo as bojardas que vêm do Atlântico, onde os "cubanos" não são bem acolhidos. Não passamos por ruas onde o comércio está fechado para venda ou para arrendar, loja sim, loja sim, apesar de haver quem afirme que a economia está a crescer. Não se vêem as caras hipócritas do pinóquio de massamá, do portas dos submarinos, do cavaco senil ou dos comentadores dos partidos , factos que , só por si, permitem que não nos sintamos tão envergonhados dos corruptos que tomaram conta do rectângulo à beira mar, quase afundado.
A serenidade da ilha penetra na nossa mente e tudo parece mais leve de suportar. Que o Salgado se enforque ou seja enforcado, que o pinóquio morra afogado, que o cavaco tenha um sulipampo e desapareça de vez, que alguém desesperado seja capaz de enfiar um balázio nalgumas dessas criaturas tão pequeninas , são desejos que já nem me ocorrem tantas vezes, embora não me desagradasse que tal acontecesse. Mas já não me sinto mal por tais desejos de violência me inundarem. 
O que me desagrada totalmente é pensar que vou ter de voltar em breve, que este tempo de acalmia do espírito é curto para que a revolta se apague...

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