sábado, 3 de novembro de 2012

Não preciso do euro para me sentir europeia....

Tenho saudades do escudo. Nunca acreditei na Comunidade Europeia. O que tenho eu a ver com o povo sueco? E com o alemão? Nada. Com Espanha, apesar de ter sido educada a ouvir "de espanha nem bom vento, nem bom casamento", há alguma afinidade. Com Itália, também, talvez porque a maneira de estar dos italianos sempre me agradou. Com França, alguma, mas não muita porque sempre os achei de "nariz empinado" e quanto melhor os conheço, mais sinto o sentimento de superioridade que os domina. Com a Grã-Bretanha a afinidade é nula, embora Londres seja, sem dúvida, a capital europeia de que mais gosto. Se alguma vez tivesse sido questionada sobre  a integração na comunidade europeia, a minha resposta teria sido convictamente NÃO.
Geograficamente , sempre pertencemos ao Continente Europeu, portanto somos Europeus de pleno direito, mas antes de Europeus somos Ibéricos, também porque nos situamos na Península Ibérica. A integração na Comunidade mais não era que a integração no Euro, moeda artificial, que não foi criada por decisão dos povos do continente europeu mas pelo poder económico e financeiro. Não foi o Euro que nos fez sentir-nos mais europeus, isso já o  éramos e sempre o fomos devido à nossa situação geográfica. E a moeda, por si só, não nos leva a mais identificação com outros povos. O que nos identifica com outros povos é a cultura de cada povo, a maneira de estar e ser, a cidadania . E os povos do sul da Europa nada têm a ver com os povos do Norte.
É preciso austeridade, pois que seja mas para que o Escudo regresse e não para que os banqueiros e economias do euro cresçam à nossa custa.

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