O tempo vai, vem, não fica. Ora o sol desponta por entre nuvens acinzentadas, de formas apelativas à imaginação de cada um, ora as nuvens tapam o sol, tornando-se mais claras , quase brancas como o algodão, mantendo as formas estranhas, curiosas, tais pinturas de criança ou de pintor muito célebre que críticos se empenham em compreender e explicar.São nuvens num tempo que vai chegando e num tempo que vai partindo.É o mesmo tempo que passa por mim agora , no preciso momento que já passou... como se o tempo só fosse passado. O tempo presente é o instante que já foi quando acabo de o viver ou de o descrever.Afinal a nossa vida é passado. Passado de minutos, de horas, de dias, de anos mas sempre momentos que já foram e que deixaram marcas em nós, mais ou menos profundas, mais ou menos conscientes mas marcas..marcas indeléveis em espaços recônditos do nosso ser, tão recônditos que , muitas vezes, nem os reconhecemos, apesar de estarem lá, bem arrumadinhos , prontos a despertar quando menos esperamos ou desejamos.Não escolhem hora, nem dia, nem lugar para acordarem e nos avisarem que estão lá, vivos.E é assim o Tempo da nossa caminhada pelo mundo.Como ondas do mar que nunca são iguais entre si, sempre em movimento , ora cavalgando umas sobre as outras enfurecidas, oravacariciando- se suavemente ou simplesmente deixando que o vento e a natureza as conduza com leveza até à costa onde vão deixando areia, conchas, pedras e pedregulhos ou lixo, muito lixo que o homem foi lançando para as suas profundezas em momentos que já são passado.Aqui, olhando o mar invadindo a areia por onde caminho no verão, com toda a energia branca da espuma , são muitos os momentos passados de tempos diferentes que me assaltam em flashes. Tão rapidamente que se torna impossível descrevê-los.As memórias que ficaram dos momentos de há anos, quando criança,por aqui passava férias com a família;, de há menos anos , quando jovem aqui estudava para os exames da Faculdade; de há menos anos ainda, quando aqui vinha com os filhotes, crianças então , visitar os avós ou mesmo de há poucos anos quando trazia os meus netos para um lugar que era passado - presente na família.E também memórias de momentos passados há uma semana na praia Velha, que se foi transformando ao longo do tempo mas não deixou de ser o lugar presente- passado e também futuro , já que lá irei muitas vezes e de cada momento que lá viva será passado logo em seguida.E o tempo vai , e o tempo vem, e o tempo nunca fica..O tempo vai, vem, fica. Ora o sol desponta por entre nuvens acinzentadas, de formas apelarias à imaginação de cada um, ora as nuvens tapam o sol, ficando mais claras , algumas quase brancas como algodão, mantendo as formas estranhas, curiosas, como pinturas de criança ou de pintor muito célebre que críticos se empenham em compreender e explicar.São nuvens. É tempo que vai chegando e tempo que vai partindo.É o mesmo tempo que passa por mim agora no preciso momento que já passou... como se o tempo só fosse passado. O tempo presente é o instante que já foi quando acabo de o viver ou de o descrever.Afinal a nossa vida é passado. Passado de minutos, de horas, de dias, de anos mas sempre momentos que já foram e que deixaram marcas em nós, mais ou menos profundas, mais ou menos conscientes mas marcas..marcas indeléveis nos espaços mais recônditos do nosso ser, tão recônditos que , muitas vezes, nem os reconhecemos, apesar de estarem lá, bem arrumadinho, prontos a despertar quando menos esperamos ou desejamos. Não escolhem hora, nem dia, nem lugar para acordarem e nos avisarem que estão lá, vivos.E é assim o Tempo da nossa caminhada pelo mundo. Como ondas do mar que nunca são iguais entre si, sempre em movimento , cavalgando umas sobre as outras enfurecidas, ou acariciando- se suavemente ou simplesmente deixando que o vento e a natureza as conduza com leveza até à costa onde vão deixando areia, conchas, pedras e pedregulhos ou lixo, muito lixo que o homem foi lançando para as suas profundezas em momentos que já são passado.Aqui, olhando o mar invadindo a areia por onde caminho no verão, com energia branca da espuma , são muitos os momentos passados de tempos diferentes que me assaltam em flashes tão rapidamente que se torna impossível descrevê-los.As memórias que ficaram dos momentos de há anos, quando criança,por aqui passava férias com a família, de há menos anos , quando jovem aqui estudava para os exames da Faculdade, de há menos anos ainda, quando aqui vinha com os filhotes, crianças ainda, visitar os avós ou mesmo de há poucos anos quando trazia os meus netos para um lugar que era passado - presente na família. E também memórias de momentos passados há uma semana na praia Velha, que se foi transformando ao longo do tempo mas não deixou de ser o lugar presente- passado e também futuro , já que lá irei muitas vezes e de cada momento que lá viva será passado logo em seguida.E o tempo vai , e o tempo vem, e o tempo nunca fica...
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
Tempo
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
As viagens que não fiz...
Tudo se combinava como se tal beleza fosse um convite para uma viagem... Cruzar os céus , observando as nuvens com formas estranhas, brancas, parecendo manchas de algodão. A gaivota que voava sabe-se lá para onde mas em liberdade.
E eu, ali, contemplando o céu, manhã cedo, imaginando- me num avião, como aquele rastro tão geométrico, cujo destino desconhecia.
E se eu ali viajasse, para onde iria? Sei lá, são tantas as viagens que ainda não fiz e ainda mais as que gostava de repetir.
domingo, 28 de outubro de 2018
Como viver a Reforma? Uma reflexão encomendada
Mas esta questão ficará para outra reflexão.
Já estou reformada há uns anos e devo confessar que sei bem avaliar estes anos,vividos fora da profissão que me preenchia todos os minutos da vida, mesmo quando procurava deixar a escola fora desse mundo.
Até em férias, havia sempre alguma coisa que me levava a imaginar novas estratégias de motivação e aprendizagem, geralmente, pensando naqueles alunos menos interessados em aprender o que quer que fosse.
Nunca fui uma dona de casa exemplar. Ficar em casa, como boa esposa e boa mãe, fosse lá isso o que fosse, com lidas domésticas sempre iguais e repetitivas, deixou- me sempre demasiado perturbada. Sempre gostei do ar livre e do convívio social e de observar a vida e de observar o mundo e de reflectir, tendo sempre em mente o que eu poderia fazer ...
Nunca imaginei como seriam os meus tempos de reforma, a não ser a certeza de que queria viajar muito, escrever quando e como me apetecesse, fotografar o mundo e as pessoas , ignorando paulatinamente as tarefas diárias com que devia ter de contar.
Por tudo isto, foi um desafio para mim, reflectir sobre que serviços , que tipo de ajudas seriam necessários para esses anos que todos temos de enfrentar , já que cada dia da nossa vida, desde o momento em que nascemos, estamos caminhando dia a dia, mês a mês, ano a ano para a velhice e para a morte, única certeza da humanidade.
Na realidade, ,considero que cada pessoa imagina os últimos anos de vida à sua maneira, com mais ou menos facilidades mas ,sobretudo , de acordo com a sua vivência ,com as suas disponibilidades materiais e , acima de tudo, com as relações familiares e sociais.
Alguém que saiba não poder contar com a família directa terá necessariamente de encontrar apoios de outra ordem, nomeadamente, alguém a quem possa recorrer a qualquer momento do dia ou da noite, desde uma pequena gripe até à vontade de conversar ou de companhia para um café , uma visita ao museu ou uma ajuda para ir às compras...
Não me importaria nada de ter quem fizesse todo o trabalho de casa, desde que não me privasse da liberdade de estar só, quando me apetecesse.
Falar de solidão é falar de quem não tem ninguém com quem conversar, é falar de quem não sabe estar só consigo mesmo e parece vivenciar cada dia como um tormento.
Viver só não significa solidão. Significa, apenas, que precisa de alguém que a ajude (ou faça) as tarefas domésticas, nas idas ao médico ou farmácia, nos cuidados de alimentação e respectiva confecção, conforme as incapacidades ou vontade de cada um.
Saber que algures há alguém capaz de prestar essa ajuda é importante mas não pode ser um serviço impessoal... toda e qualquer tipo de ajuda implica factores emocionais, afectivos, não resolúveis com qualquer tipo de tecnologia. Esta pode ajudar se uma relação presencial tiver sido previamente estabelecida.
E passear? Demasiado importante para ser esquecido, quer se trate de uma pequena volta no jardim, nas ruas da cidade, no centro comercial ou de uma viagem mais ou menos longa, mais ou menos cara mas que,muitas vezes, não se faz " por não se gostar de ir sozinha ".
Tantas as mulheres e homens que partem , sem que o sonho de uma viagem, às vezes bem simples, se tenha concretizado.! E muitas vezes nem sequer o sabemos, porque nunca o disseram , outras vezes porque ajudaram quem hoje os ignora , outras porque... porque... As causas são inúmeras e variadas...
Uma certeza tenho, no entanto... " ninguém sente falta do que não conhece". O que implica que haja sempre quem dê a conhecer novas coisas, a incitar a novas experiências, a promover novas relações quer a nível social , quer mesmo a nível de aprendizagem.
Até partirmos, estamos sempre aprendendo e , até, só na hora de partir aprendemos o que é a partir para sempre.
Estabelecer relações de confiança é fundamental em qualquer tipo de ajuda que queiramos dar ou receber. " Se não for com a cara dele ou dela" , não há serviço para ninguém, quase me atrevia a afirmar, que valha a pena...
Uma ideia interessante seria uma plataforma, tipo "Über" com capacidade de ofertas de serviços ocasionais, mais concretamente de entrega de produtos em casa, sejam de supermercado ou de farmácias e eventualmente apoio complementar noutro tipo de ajudas específicas.
Outra coisa que pessoalmente me agradaria seria a existência de um espaço, preferencialmente num enquadramento paisagístico agradável, ( junto de água, mar ou rio seria o ideal), onde pudesse usufruir de companhia, quando desejasse, e onde poderia passar muito do meu tempo entregue às minhas actividades preferidas, com pequena oferta de refeições leves.
Tal como um espaço que despertasse nos mais renitentes à vontade de sair do casulo, em que transformam as suas casas, para a vida que vive lá fora...
Este espaço seria uma espécie de Clube, onde o bem estar habitaria. Claro que tal espaço implica profissionais com conhecimentos no domínio das Ciências Sociais e Humanas, muito semelhantes às exigíveis aos Docentes, em que as técnicas , por muito perfeitas que sejam e se dominem, só obtêm sucesso se envolvidas na afectividade.
terça-feira, 23 de outubro de 2018
Os brasileiros devem estar loucos...
Gosto do Brasil e tenho amigos brasileiros há muitos anos. Talvez , por isso, não consigo entender, por mais que tente, a vantagem dada a um candidato de extrema-direita, que só de ouvir, causa asco. Uma criatura que defende o racismo, a xenofobia e fala da mulher como se , de gado, se tratasse, para além da homenagem feita a um coronel torturador de brasileiros durante a ditadura militar, não pode ser considerado humano. É uma besta...
Podem os Brasileiros estar desiludidos com o PT, é possível , mas agora trata-se de escolher entre a democracia e a ditatura " consentida" , tal como os Alemães elegeram Hitler e os Americanos deram o seu voto a Trump, um incendiário que não descansará, enquanto não puser o mundo a ferro e fogo.
Tudo indica que as religiões evangélicas, muitas delas enriquecidas à custa do Povo, apoiam este energúmeno! Pobres crentes que não optam com base na análise do que é melhor para o País, mas sim nas palavras de quem , apenas , está interessado no enriquecimento de alguns...
E vai ser o Povo Brasileiro a sofrer , na pele, o autoritarismo e a força de quem não olha a meios para atingir os fins. Só me resta pensar que devem estar loucos! Ou que não sabem interpretar a História!
Como diria qualquer cristão lúcido e coerente com a doutrina , "que a Santa os ilumine, já que o Pai deve ter ido de férias"... e para bem longe, tão longe que retirou o raciocínio a tanta gente que tem sofrido muito ao longo dos anos...
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
Ficar afónica..? Experimentei...
Sempre soube o que é ficar rouca, mais ou menos, mas nada que uns rebuçados Santo Onofre e um chá de gengibre com mel não resolvessem. Desta vez, depois de um almoço bem disposto com uns bons amigos, decidi descansar um pouco, já que , mais tarde, novo lanche ajantarado em casa de outros amigos, ferrenhos do Benfica, o Glorioso, nos aguardava para vermos , na TV, o Derby, na Luz.
Tudo calmo, bem combinado, uma temperatura agradável, embora acompanhados por um vento levezinho, que não deixava de ser bem acolhido.
Descanso completado, mais algumas páginas de um livro de Osho lidas, horas de tomar um café. Levanto- me e surpresa ... não conseguia falar. Completamente afónica... Causas?
Ignoro, mas são muitas as possibilidades, passando pelo verão e outono alternando-se no mesmo período de tempo, com a companhia de vento ou simples aragem que tão bem íamos suportando entre calor sufocante e alguns arrepios provocados pelas alterações bruscas... A verdade é que a voz sumiu-se, sem qualquer aviso, sem dores de garganta, sem febre. Simplesmente, foi-se.
Ao segundo dia de silêncio forçado, cansada de chás e rebuçados anti - inflamatórios, sem açúcar,
( que diabetes a isso obrigam), optei por visitar o médico. Exames invasivos às cordas vocais foram imediatamente recusadas por mim. Não faço. Se houver repetição da crise, lá vai ter de ser, mas para já, antibiótico de 12 em 12 horas e inalações diárias com um produto qualquer de que não me lembro o nome e descansar a voz, como se não estivesse descansada há dois dias , e resguardar - me do vento e das mudanças de temperatura.... será que S. Pedro ouviu? Não parece, pois a instabilidade ora sol ora vento ora nuvens continua por cá...
Enfim, mais uns dias e a voz está recomeçando a soltar-se. A experiência do silêncio forçado não deixou de ser interessante. Alinguagem gestual tem sido fantástica, ignorava mesmo a minha aptidão para a expressão gestual... Todo o mundo, com quem me cruzo, inclusive as crianças falam comigo em voz baixa, quase sussurrando, o que torna todo o ambiente bem calmo e suave. Sem ruídos, sem vozes estridentes chamando por mim. É verdade que tem implicado mais deslocações pois , falar em voz alta, está fora de questão, não posso, não sou capaz... e lá tenho de ir entre a sala e a cozinha e o escritório uma e outra vez, se preciso comunicar com quem está comigo.
Este silêncio , contudo, é mesmo relaxante...Não posso comunicar tudo? Pouco importa. Reduzo as palavras ao mínimo indispensável... economia de energias... Fico irritada? Faço uma careta, um gesto com a mão de quem não quer saber disso e vou para outro lado... as palavras azedas ficaram quedas, nem sequer foram pronunciadas ... economia de sentimentos...
Quase posso concluir, depois de reflectir , que está maleita , inesperada revelou-me algumas das vantagens do silêncio, que quase já havia esquecido.
quinta-feira, 23 de agosto de 2018
Gosto do mar, das serras, das florestas
O mar, nunca igual , leva-me para a terra dos sonhos , para terras desconhecidas , imaginadas, para mundos de sentimentos fluidos, indescritíveis, sentidos.
As rochas transportam-me para formas escultóricas que só a natureza faz e os homens tentam imitar. O granito leva- me à minha Beira Baixa, permite-me caminhar nas ruas da minha infância, em aldeias onde familiares trabalhavam e eu passava as longas férias escolares, sempre tão curtas para mim.
As florestas despertam os caminhos de aventuras sonhadas, lidas, por cumprir. Deixam - me caminhar por veredas que alguns deixaram por ali, deixam- me imaginar histórias de silêncios cortados pelo som de pássaros , muitas vezes escondidos nas folhagens verdes e castanhas, conforme a época do ano .
Estes três elementos da natureza preenchem a minha mente , enchendo-a de cores e formas, indefiníveis, por vezes, bem delimitadas outras, mas sempre companheiras da solidão que todos encerramos bem no fundo do nosso ser.
Todos somos donos e senhores de um mundo secreto, que jamais conseguiríamos expressar mesmo que o tentássemos. Um mundo misto de certezas e incertezas, de sentimentos complexos, invasivos do nosso ser e limitados pelas palavras de que dispomos.
Todos somos prisioneiros dos vocábulos que ouvimos , que lemos, que usámos e escutámos ao longo da vida e guardámos em nós.
O mar leva-me no movimento constante das suas águas, voando num mundo de imagens, indefinido, calmo ou agressivo sem necessidade de palavras...
A serra aprisiona-me , parece que cai inteira nos meus ombros, coarctando -me movimentos, limitando os meus espaços, numa sensação paradoxal de atração e rejeição, confortável em alguns momentos, extremamente desconfortável noutros, mas necessária porque me traz de volta ao mundo real, às palavras, ao concreto da vida.
A floresta deixa-me caminhar em aventuras, imaginar caminhos e metas e encontros com seres reais e irreais, conhecidos e desconhecidos. Deixa-me usar e inventar palavras, deixa- me descobrir fadas e monstros, com sensações de prazer e medo, sempre recordadas com uma nostalgia amiga, porque o medo ficou lá, junto das árvores apinhadas, retorcidas, direitas, coloridas, secas, vivas...
Junto do mar, a liberdade e o futuro habitam.
Junto das serras e rochas, moram a realidade e o presente.
Na floresta, moram a imaginação e a incerteza.
São três mundos distintos, atractivos, completos. São três mundos complementares. São três mundos que vivem em mim, que fazem parte de mim, da complexidade de gostos e sentimentos que me ocupam e que dificilmente sou capaz de exprimir em palavras.
As palavras que conheço, que amo e que, afinal, são aquilo que sou.
Norte de Portugal S.Pedro de Moel
Pinhal do Rei
sexta-feira, 17 de agosto de 2018
O choque da manhã
A partida de alguém deixa sempre um aperto no peito. É uma realidade que todos conhecemos e inconternável. Todos partimos. Contudo, associamos sempre a partida a uma idade maior e , nesses momentos, invariavelmente comentamos que " é a vida". Mas, quando a partida é de um homem jovem, que conhecemos quando criança, que vimos crescer junto de uma família amiga, que acompanhámos na escola, durante alguns anos, o choque toma conta de nós. Como pode ser? Não conheço as circunstâncias em que está partida ocorreu, mas recordo bem a criança malandreca, amável, simpática e sempre risonha que diariamente entrava pela sala de aulas...
Rever a fotografia é rever a face do pai e da mãe, de quem sempre fui amiga . Compartilhámos muitas lutas, vivenciámos muitos momentos das nossas vidas, os nossos filhos sempre foram uma prioridade nossa. Hoje, soube da partida deste jovem. E voltei ao passado vivido, com coisas boas e menos boas. E ihoje, fiquei sem palavras . Não consigo imaginar a dor sentida naquela família. Nem expressar, em palavras , o que senti ao perceber , nas entrelinhas das frases usadas , o triste acontecimento.
Que descanse em paz e que a família continue tão forte como os conheci , há muitos anos, e sejam capazes de superar a dor.
A partida de quem conhecemos e com quem convivemos , ao longo da vida, também é um pouco da nossa vida que se perde !
Todos seguiremos essa estrada. Todos voaremos com os sonhos que sonhámos!
sexta-feira, 10 de agosto de 2018
E Portugal ardeu de novo...
terça-feira, 10 de julho de 2018
Resgate...
E a alegria soprou por esse mundo fora que se cala , acabando por consentir ,que outras crianças , sem pais, sejam abandonadas devido às guerras que outros poderes alimentam e incentivam. Mas alguns desses mesmos poderes não hesitaram, certamente em apoiar com reforços o resgate destas crianças.
O horror tem de ser mediatizado para que algo seja feito .
Do que não restam dúvidas é que os mesmos poderes que tudo fizeram , felizmente, para resgatar crianças com família, ignoram os milhares de crianças , sem família e sem tecto , fugidas de guerras criadas em nome da “democracia “ do petróleo.
Do que não restam dúvidas, é que o mundo poderia ser mais justo para todas as crianças se os homens detentores do poder “quisessem”...